No atual mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, observa-se um desafio na articulação política, com o presidente cobrando mais empenho de seus ministros, enquanto aliados expressam descontentamento com a sua ausência nesse aspecto. Diferentemente de seus governos anteriores, onde Lula era ativo na interação com parlamentares e ministros, a percepção é de que ele perdeu parte do entusiasmo e presença que o caracterizavam.
A falta de envolvimento direto de Lula na articulação política é notada pelos integrantes do governo e aliados, que relembram a época em que o presidente mantinha uma agenda parlamentar constante, promovia encontros e churrascos para fortalecer laços e discutir pautas. A cobrança por maior presença e diálogo do presidente se destaca, especialmente em um cenário onde a interação e negociação política são fundamentais para a governabilidade e aprovação de medidas.
Apesar do reconhecimento da necessidade de mais empenho dos ministros por parte de Lula, a ausência do presidente em atividades de articulação política é apontada como um ponto de fragilidade em seu governo atual. A redução de encontros, almoços e interações com parlamentares da base é percebida como uma mudança significativa em relação aos governos anteriores, levando a questionamentos e reflexões sobre a eficácia da estratégia de comunicação e negociação adotada pela administração de Lula em 2024.