Na audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (18), Érica de Souza Vieira Nunes, presa em flagrante por levar um idoso morto a uma agência bancária para sacar um empréstimo, aguarda a decisão da Justiça sobre sua prisão. Acusada de tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver, Érica alega que o homem, supostamente seu tio, estava vivo ao chegar ao banco em Bangu, mesmo diante do atestado de óbito emitido pelo médico do Samu.
As imagens registradas durante a tentativa de saque mostram o idoso sem vida, enquanto Érica tenta fazê-lo assinar o empréstimo de R$ 17 mil. Mesmo após funcionários do banco chamarem o Samu ao perceberem a situação, Érica insiste na ação, alegando que o homem estava apenas indisposto. O delegado do caso ressalta que a condição do idoso ao chegar ou dentro da agência pouco interfere na investigação, pois a continuidade da ação mesmo após a constatação da morte configura os crimes em questão.
Apesar da defesa de Érica afirmar que o idoso estava vivo ao chegar ao banco e que sua cliente estava emocionalmente abalada e sob efeito de remédios, a Justiça precisa decidir se ela será mantida presa ou solta. O caso chocante levanta questões sobre a conduta da acusada, que, segundo a advogada, foi levada à agência por um motorista de aplicativo. A polêmica em torno do episódio segue em destaque, enquanto a investigação busca esclarecer os eventos que levaram a essa situação inusitada.