O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da concessão do habeas corpus que excluiu Fábio Schvartsman, ex-presidente da Vale, da ação penal relacionada ao rompimento da barragem em Brumadinho. Na tragédia que vitimou 272 pessoas em 2019, o MPF alega que Schvartsman tinha conhecimento do risco iminente e não tomou medidas para evitar o colapso. O recurso argumenta que o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) ultrapassou seu papel ao analisar profundamente as provas no habeas corpus.
Text: Os desembargadores do TRF-6 consideraram que não havia indícios suficientes de autoria contra Schvartsman, levando à exclusão do ex-presidente da ação penal. No entanto, o MPF sustenta que há provas contundentes de sua responsabilidade. Entidades como a Avabrum e o Instituto Camila e Luiz Taliberti manifestaram indignação com a decisão, destacando a importância de garantir justiça para as vítimas do desastre. A expectativa é de que novas provas apresentadas pela PF possam resultar em uma nova denúncia contra Schvartsman, mantendo a pressão por responsabilização.