O Ministério Público Federal denunciou dois homens e uma mulher por tentativa de latrocínio em um assalto ocorrido em Manaus, onde pretendiam roubar 47 kg de ouro ilegal. Os assaltantes foram impedidos de levar o precioso metal devido à intervenção policial, resultando na maior apreensão de ouro ilegal da história do Amazonas. A investigação liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado revelou a tentativa de subtração violenta do ouro proveniente de garimpo ilegal, evidenciando a origem ilícita do material.
Durante o assalto, os criminosos foram perseguidos e atacados, resultando em tiros disparados contra o veículo que transportava o ouro. Embora os ocupantes tenham escapado com vida, a intenção dos acusados era roubar o ouro ilegal e possivelmente causar a morte das vítimas. A investigação detalhada, incluindo testemunhos, análise de câmeras de vigilância e laudos periciais, levou à prisão e condenação dos envolvidos por usurpação de patrimônio da União.
Os procuradores destacaram que o crime de latrocínio tentado não apenas visava as vítimas diretamente envolvidas, mas também atingia a União, legítima proprietária do ouro apreendido. Os acusados agiram conscientemente e com intenção de subtrair o mineral alheio por meio da violência, demonstrando conhecimento da ilicitude de suas ações. A denúncia ressalta a gravidade do caso, onde a incolumidade pública e a integridade das vítimas foram postas em risco em uma tentativa de roubo violento de proporções históricas no estado do Amazonas.
