O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, assegurou que a intervenção realizada pela instituição no mercado cambial nesta semana não tem relação com a fixação do patamar do câmbio. A ação ocorreu após um leilão adicional de swap cambial, o primeiro desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O dólar fechou em R$ 5,05, o maior valor desde outubro, levando o BC a identificar uma possível disfunção no mercado e intervir.
Campos Neto explicou que a intervenção foi motivada pela presença de um título NTN-A com prazo de vencimento próximo e pela identificação de uma possível disfunção no mercado cambial. O presidente do BC ressaltou que a ação foi necessária devido à flutuação natural do câmbio e à responsabilidade da instituição em intervir em caso de disfuncionalidades. Ele reforçou essa posição durante sua participação no evento Bradesco BBI Brazil Investment Forum, em São Paulo.
A atuação do Banco Central no mercado cambial foi destacada como uma medida para corrigir possíveis distorções e garantir o bom funcionamento da moeda. Campos Neto enfatizou que o câmbio é flutuante e que o BC está pronto para intervir sempre que necessário para corrigir disfunções. A intervenção ocorreu em um momento de incertezas globais, com impactos nos mercados financeiros e na economia brasileira.