O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou sua confiança na permanência de Pietro Mendes como chairman do Conselho da Petrobras, apesar de decisões judiciais que determinaram seu afastamento. O juiz da 21ª Vara Cível Federal de São Paulo suspendeu Mendes, atendendo a uma ação popular que alegava a ilegalidade de sua nomeação, baseada na Lei das Estatais e no estatuto da estatal. Silveira acredita na reversão da decisão judicial e afirmou que a União irá recorrer, evitando assim uma paralisia no Conselho da Petrobras.
Ao ignorar a área técnica do TCU em um caso envolvendo acordos da Braskem em Maceió, o ministro Silveira demonstrou seu apoio a Pietro Mendes, um de seus principais aliados no Conselho de Administração da Petrobras. Enquanto isso, a Justiça Federal de São Paulo suspendeu Mendes do cargo de presidente do Conselho em caráter liminar, levando a incertezas sobre seu futuro na empresa. A ação popular movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira resultou na decisão judicial que questionou a legalidade da indicação de Mendes para o cargo.
Apesar da turbulência gerada pelas decisões judiciais, o ministro Silveira mantém a esperança de que Pietro Mendes permaneça como chairman da Petrobras. Com planos da empresa de implementar unidades de hidrogênio verde no Nordeste e no Sudeste em andamento, a continuidade de Mendes no cargo é crucial para a estabilidade e o funcionamento do Conselho de Administração. A União irá recorrer da decisão judicial, buscando assegurar a liderança de Mendes na Petrobras.