O governo, representado pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reiterou a decisão de não conceder reajuste salarial aos servidores públicos em 2024 devido ao impacto financeiro do aumento de 9% autorizado em 2023. Em meio a ameaças de paralisações, o governo propôs aumentos nos auxílios-alimentação e benefícios, como forma de evitar greves e manter a estabilidade. A equipe econômica avalia a possibilidade de conceder reajustes acima dos 19% inicialmente propostos, considerando as limitações do arcabouço fiscal vigente.
Negociações separadas por categorias estão em andamento para eventuais aumentos salariais, com a abertura de todas as mesas de negociação prevista até julho deste ano. A falta de prazo definido para o fim das negociações tem gerado mobilizações e ameaças de paralisações em diversas categorias de servidores públicos, como as Instituições Federais de Ensino. A ministra Esther Dweck destaca que as decisões internas, relacionadas ao impacto orçamentário, exigem cálculos detalhados e são fundamentais para as contrapropostas do governo.
Diante da pressão por aumentos salariais e das limitações do orçamento, o governo busca uma meta fiscal factível para 2025, considerando as regras estabelecidas para os gastos públicos. Enquanto isso, as discussões com servidores públicos federais envolvem não apenas reajustes nos auxílios e benefícios, mas também a análise cuidadosa de cada categoria para garantir uma abordagem justa e equilibrada nas negociações.