O Ministério da Justiça notificou a Gol após a morte do cão Joca durante um transporte aéreo que resultou em um trágico erro de destino. O cachorro, da raça golden retriever, deveria ser levado do São Paulo para o Mato Grosso, mas foi erroneamente enviado para Fortaleza, no Ceará. Após diversas horas de viagem, o animal acabou falecendo ao retornar a São Paulo, despertando indignação e demandas por esclarecimentos.
A Secretaria Nacional do Consumidor exigiu explicações detalhadas da companhia aérea sobre seu método de transporte de animais e a política adotada, além de medidas de reparação aos donos do cão. O tutor de Joca, João Fantazzini, relatou que o animal não recebeu os cuidados adequados durante a viagem de quase 8 horas, apesar de um atestado veterinário indicar que ele suportaria apenas 2 horas e meia de transporte. A Gol alega ter acompanhado o animal durante todo o percurso e afirma que o falecimento foi inesperado, ocorrendo já em solo paulista.
Este incidente levanta questões sobre os protocolos de transporte de animais por companhias aéreas e a necessidade de garantir a segurança e bem-estar dos pets durante viagens. A tragédia envolvendo Joca destaca a importância da fiscalização e responsabilidade das empresas aéreas em situações semelhantes, levando autoridades e a opinião pública a exigir respostas e medidas concretas para evitar que casos como esse se repitam.