O Ministério da Justiça decidiu demitir Humberto Gleydson Fontinele, diretor do presídio federal de Mossoró, após a fuga de dois presos sob sua gestão. A demissão foi oficializada pelo secretário-executivo da pasta, Manoel Carlos de Almeida Neto, e publicada no Diário Oficial da União. Os fugitivos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, foram recapturados pela Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal em Marabá, após 50 dias em fuga.
As autoridades destacaram a recaptura dos presos sem a necessidade de disparos de tiros, feridos ou mortos, ressaltando a eficácia do trabalho de inteligência e integração entre os entes federativos. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que os detidos serão levados de volta ao presídio de Mossoró, evidenciando a atuação do governo de forma contrária à abordagem da extrema direita em relação à segurança pública. A estratégia de abordagem e cautela resultou na prisão dos fugitivos, mesmo estando a mais de 1.600 quilômetros de distância do presídio.
O episódio da fuga dos presos em Mossoró e sua posterior recaptura em Marabá serviu como contraponto à gestão da segurança pública defendida pela extrema direita e praticada por estados governados por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O governo busca destacar a importância da inteligência e da integração entre as forças de segurança para garantir a eficácia nas ações de captura e manutenção da ordem, em oposição a abordagens mais controversas e violentas adotadas em outras regiões do país.