O presidente da Argentina, Javier Milei, revelou que o país alcançou seu terceiro superávit mensal consecutivo, com um excedente fiscal financeiro de aproximadamente 275 bilhões de pesos em março. Este resultado, equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), marca o primeiro superávit trimestral desde 2008, segundo Milei. O presidente enfatizou a importância desse marco como ponto de partida crucial para combater a inflação que assola a Argentina, destacando a relevância do excedente fiscal na estabilidade econômica do país.
JPMorgan revisa projeção da Selic para 10% até o final do ano, refletindo a redução da meta fiscal. Enquanto isso, o presidente do Banco Central do Brasil, Campos Neto, aponta desafios na rolagem da dívida em países com altas taxas de juros nos EUA. Por outro lado, o Ministro das Finanças da Alemanha rejeita a proposta brasileira de tributação para super-ricos, demonstrando as divergências econômicas globais em meio a cenários de endividamento e políticas fiscais.
Em paralelo, a Argentina registra uma desaceleração na inflação em março, com a taxa caindo para 11%, após atingir 13,2% em fevereiro. Apesar dessa redução, a inflação acumulada nos últimos 12 meses continua em alta, alcançando 287,9%, o maior valor em décadas. O contexto econômico argentino e global reflete desafios e avanços significativos, com o superávit fiscal e a queda da inflação na Argentina se destacando como pontos relevantes no cenário econômico atual.