Os preços das matérias-primas estão se estabilizando no cenário mundial após uma queda significativa, que teve um papel crucial na redução da inflação global no ano anterior. Segundo o Banco Mundial, essa estabilização torna mais desafiador para os bancos centrais a rápida redução das taxas de juros, conforme as últimas projeções para os mercados de matérias-primas. O relatório destaca que um aumento nas tensões no Oriente Médio poderia interromper esse declínio da inflação, mas, assumindo cenários mais calmos, prevê-se uma queda de 3% nos preços globais das matérias-primas em 2024 e 4% em 2025.
A economia dos Estados Unidos apresentou uma desaceleração maior do que a esperada no primeiro trimestre, com um crescimento de 1,6%. Enquanto isso, o Banco Central da Argentina observa uma redução na inflação, mas reforça a importância de um trabalho contínuo nas reservas cambiais. Por outro lado, o Brasil é destacado como um solo propício para investimentos, segundo o secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. No entanto, mesmo com a previsão de queda nos preços das matérias-primas, o relatório do Banco Mundial indica que esse ritmo de declínio terá um impacto limitado na contenção da inflação em diversos países.
Diante desse panorama, as projeções do Banco Mundial apontam para um cenário em que a estabilização e a eventual queda nos preços das matérias-primas podem influenciar as políticas econômicas globais. A expectativa de um declínio de 3% em 2024 e 4% em 2025 nos preços desses produtos, embora não seja suficiente para conter a inflação em muitos países, coloca em evidência a importância de monitorar de perto os desdobramentos econômicos e geopolíticos, especialmente em regiões sensíveis como o Oriente Médio.