Estudantes da Universidade de Columbia, em Nova York, desafiaram o prazo dado pela direção da faculdade e se recusaram a dispersar acampamentos pró-Palestina, resultando em medidas punitivas por parte da instituição. Após o ultimato, manifestantes adentraram o prédio acadêmico Hamilton Hall, vandalizando o campus de Manhattan. A ação ocorreu em meio a protestos contra a guerra em Gaza, que se expandiram para outras universidades nos Estados Unidos, resultando em centenas de detenções no país.
Os manifestantes pró-Palestina exigem da Universidade de Columbia três demandas principais: desinvestimento em Israel, transparência nas finanças da instituição e anistia para alunos e professores punidos por participarem dos protestos. Em resposta, a direção da universidade começou a suspender estudantes que desafiaram o prazo estabelecido, impedindo-os de frequentar aulas ou se graduar. A permanência do acampamento no campus de Manhattan reflete a determinação dos manifestantes em obter concessões da instituição.
A escalada de tensões na Universidade de Columbia ilustra o impacto dos protestos pró-Palestina nas instituições de ensino dos Estados Unidos e levanta questões sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e ordem acadêmica. Com janelas quebradas e confrontos crescentes, a situação evidencia a complexidade das relações políticas e sociais envolvendo o conflito no Oriente Médio, enquanto estudantes continuam a desafiar as autoridades acadêmicas em busca de justiça e mudanças institucionais.