Em 1995, o ex-jogador O.J. Simpson foi absolvido dos assassinatos de sua ex-esposa, Nicole Brown Simpson, e de seu amigo, Ron Goldman. O julgamento, que ficou conhecido como o julgamento do século, envolveu uma equipe de advogados renomados, incluindo Johnnie Cochran, F. Lee Bailey, Alan Dershowitz e Barry Scheck, que levantaram dúvidas sobre as evidências apresentadas pela polícia e acusaram um detetive de preconceito racial. O momento mais marcante foi quando Simpson teve dificuldade em calçar as luvas ensanguentadas no tribunal, levando Cochran a declarar: “Se não couber, você deve absolver”.
O caso se tornou uma sensação nacional, com milhões de telespectadores acompanhando cada detalhe do julgamento na TV. Após pouco mais de oito meses de julgamento, em 3 de outubro de 1995, O.J. Simpson foi considerado inocente de todas as acusações. O veredicto foi recebido com emoção pela equipe de defesa, com Cochran celebrando e Simpson expressando alívio e gratidão ao júri. A repercussão do caso foi imensa e deixou marcas na história dos Estados Unidos, destacando questões de racismo, violência doméstica e justiça.
O legado do julgamento de O.J. Simpson perdura até os dias atuais, com debates contínuos sobre o sistema judicial, a mídia e as questões sociais abordadas durante o processo. Mesmo após sua absolvição, o ex-jogador enfrentou controvérsias e desafios em sua vida pessoal, incluindo problemas legais posteriores que continuaram a mantê-lo sob os holofotes da mídia. O episódio permanece como um marco na cultura popular e na história do direito penal americano, relembrando um dos casos mais notórios e impactantes do século XX.