O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência com ministros, incluindo o ministro da Fazenda Fernando Haddad e o secretário de Comunicação Paulo Pimenta, para discutir a crise política na Petrobras. O foco principal do encontro é a turbulência causada por decisões controversas do presidente da estatal, Jean Paul Prates, que têm gerado atritos com membros do governo e causado instabilidade no mercado financeiro.
A situação de Prates se complicou após o governo determinar o represamento do pagamento de dividendos extraordinários, decisão que desencadeou uma perda significativa de valor de mercado para a Petrobras. Apesar da mudança de posicionamento do governo em favor do pagamento dos dividendos, a relação entre Prates e autoridades do Planalto continua tensa, com o presidente Lula expressando descontentamento com a falta de ações mais agressivas de investimento por parte do presidente da estatal.
A Petrobras enfrenta pressões para conciliar a necessidade de recompor as contas públicas com a busca por investimentos robustos no mercado. A expectativa é que a empresa mantenha sua capacidade de captação de capital, mas a gestão de Prates está em xeque devido a divergências com membros do governo e a falta de uma estratégia considerada mais alinhada com os objetivos de Lula para a estatal.