O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada para discutir a turbulência política na Petrobras, com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros membros do governo. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, enfrenta pressão devido a atritos com ministros e a decisão controversa de se abster na votação dos dividendos extraordinários, causando mal-estar no Palácio do Planalto.
A decisão de represar o pagamento dos dividendos extraordinários gerou desgaste para a Petrobras, com a empresa perdendo bilhões em valor de mercado. O governo, inicialmente contrário ao pagamento, agora planeja votar a favor na próxima assembleia para recompor as contas públicas. Apesar disso, a situação de Prates permanece delicada, desagradando ministros e o próprio presidente Lula, que esperava ações mais agressivas de investimento por parte da estatal.
A expectativa é de que a Petrobras mantenha seu plano de investimentos pesados, mesmo após a decisão de pagar os dividendos. Lula enfatiza que a empresa não deve visar apenas o lucro dos acionistas, mas também servir à população brasileira. A reunião no Palácio da Alvorada reflete a importância estratégica da Petrobras para o governo, que busca garantir uma imagem sólida no mercado e promover o crescimento e desenvolvimento do país.