A jogadora de futebol Luana Bertolucci, integrante da Seleção Brasileira e do Orlando Pride, foi diagnosticada com linfoma de Hodgkin, anunciando o início do tratamento de quimioterapia. Outros atletas renomados também enfrentaram a doença, como o ex-jogador Caio Ribeiro, que superou o linfoma após tratamentos intensivos. O treinador Carlos Alberto Parreira, campeão mundial com a Seleção Brasileira, revelou em janeiro estar em tratamento contra um tipo de câncer, evidenciando a luta contra a doença no cenário esportivo nacional.
O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, podendo se espalhar entre os linfonodos por meio dos vasos linfáticos. Homens têm maior propensão à doença, que costuma surgir com mais frequência no pescoço e tórax. Pacientes com sistema imune comprometido, histórico familiar de câncer e exposição a agentes cancerígenos têm maior risco de desenvolver a doença. Os sintomas incluem ínguas indolores, tosse, falta de ar, dor torácica, desconforto abdominal, febre, cansaço e perda de peso inexplicada, exigindo investigação precoce para diagnóstico e tratamento adequado.
O tratamento do linfoma de Hodgkin geralmente envolve poliquimioterapia, com a cura sendo possível na maioria dos casos. A quantidade de ciclos de quimioterapia varia de acordo com o estágio da doença. O diagnóstico é feito por meio de biópsia da região afetada, destacando a importância da detecção precoce para melhores prognósticos. A superação de atletas como Caio Ribeiro e a batalha de Luana Bertolucci e Carlos Alberto Parreira contra o câncer ressaltam a importância da conscientização, prevenção e tratamento adequado das doenças oncológicas no contexto esportivo e além dele.