O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, promulgou uma lei que pretende anexar a região de Essequibo, pertencente à Guiana, desencadeando controvérsia internacional. Essequibo representa dois terços do território guianense e é conhecido por sua riqueza mineral, impulsionando o crescimento econômico do país. A reivindicação de Maduro baseia-se em um antigo conflito territorial, provocando resistência direta por parte da Guiana.
O assessor especial de política externa do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, considera a ação de Maduro como um gesto simbólico que não deve se materializar em uma escalada de tensões. Desde a morte de seu padrinho político, Hugo Chávez, em 2013, Maduro tem enfrentado críticas internacionais, especialmente em relação à transparência eleitoral e à perseguição de opositores. Em resposta à reivindicação territorial, a Guiana resistiu e o governo venezuelano realizou um plebiscito para consultar a população sobre a anexação de Essequibo, obtendo um resultado favorável.
A anexação proposta por Maduro gerou preocupações e levantou debates sobre a soberania territorial na região. Com a resistência da Guiana e a contínua controvérsia internacional, a situação permanece delicada, com incertezas sobre o desfecho desse impasse geopolítico na América do Sul.