Três policiais militares foram absolvidos da acusação de homicídio do jovem Eduardo Felipe Santos Victor, morto em 2015 no Morro da Providência, no Rio de Janeiro. Além disso, a fraude processual também foi tema do julgamento, resultando na suspensão do processo por dois anos, com medidas a serem cumpridas pelos réus. O caso envolveu a alteração da cena do crime, gerando revolta e protestos por parte dos moradores da Providência.
Especialistas em Direitos Humanos questionam a decisão do juiz Daniel Cotta, do Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri da Capital, em relação à absolvição dos policiais e à suspensão do processo de fraude processual. O vídeo que circulou nas redes sociais na época do crime mostra os PMs da UPP do Morro da Providência em torno do jovem ferido, com um deles simulando a cena do crime. Mesmo com a suspensão do processo, o caso de Eduardo Victor continua a gerar debates sobre a violência policial e a busca por justiça.
A morte de Eduardo Victor, de 17 anos na época, desencadeou protestos na comunidade da Providência, evidenciando as tensões entre a polícia e os moradores de favelas no Rio de Janeiro. Com a decisão judicial, o caso permanece como um símbolo das questões de violência policial e justiça no Brasil, levantando questionamentos sobre a atuação das forças de segurança e as garantias de direitos dos cidadãos, especialmente nas comunidades mais vulneráveis.