O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta acusações de falsificação de registros comerciais e fraude eleitoral em um julgamento histórico. Trump é réu por supostamente ter pagado US$ 130 mil à atriz pornô Stormy Daniels para ocultar um encontro sexual de uma década antes. A promotoria alega que Trump maquiou o pagamento como uma despesa legal, enquanto a defesa argumenta que ele estava sendo extorquido. Este é o primeiro de quatro julgamentos criminais em que Trump é réu, em meio a alegações de conspiração para influenciar as eleições de 2016.
O processo judicial inclui depoimentos de testemunhas, como o ex-diretor do National Enquirer, envolvido em esquemas para enterrar histórias negativas sobre Trump durante a campanha presidencial. A defesa de Trump nega qualquer irregularidade e alega que os pagamentos foram pessoais, não violando a lei. A acusação afirma que Trump enganou os eleitores ao esconder gastos de campanha, resultando em 34 acusações passíveis de até 4 anos de prisão cada. O julgamento, que conta com um júri de 12 pessoas, promete durar cerca de seis semanas, em meio a tensões e preocupações com segurança.
Em um contexto político conturbado, Trump se defende das acusações em um ambiente de polarização e expectativa eleitoral. A batalha legal joga luz sobre as práticas eleitorais e comerciais do ex-presidente, em um momento em que ele busca retornar à Casa Branca como candidato do Partido Republicano. O desenrolar do julgamento pode ter impactos significativos na corrida presidencial e na trajetória política de Trump, que enfrenta um cenário de incerteza e possíveis consequências penais inéditas em sua carreira política.