Um projeto de lei em análise na Comissão de Educação (CE) busca homenagear Jerônimo Francisco Coelho, destacado político catarinense do século 19, propondo sua inclusão no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O PL 373/2024, de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), destaca a trajetória multifacetada de Coelho, que atuou como engenheiro, jornalista, político e militar em funções importantes para o Brasil durante o Império. O relatório, elaborado pela senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), ressalta os diversos cargos ocupados por Coelho, incluindo a presidência das Províncias do Pará e do Rio Grande do Sul, além de ministros da Marinha e da Guerra.
Jerônimo Francisco Coelho, nascido em 1806 em Laguna, Santa Catarina, foi um personagem influente em sua época, graduando-se em matemática e engenharia na Academia Imperial Militar. Além de suas contribuições como fundador da imprensa catarinense e da primeira loja maçônica da região, Coelho deixou um legado literário que inclui discursos, pareceres e trabalhos profissionais. Seu papel na pacificação material e moral da Província do Rio Grande do Sul durante a Guerra dos Farrapos é destacado no projeto de lei, que busca eternizar sua memória no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, por meio da inscrição no prestigioso livro.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, é um registro de personalidades que se destacaram heroicamente na história do Brasil, sendo feito de páginas de aço. A proposta de incluir Jerônimo Francisco Coelho neste seleto grupo de homenageados depende da aprovação de uma lei pelo Congresso Nacional. A iniciativa visa reconhecer e celebrar a notável contribuição deste emblemático personagem para a história e cultura catarinenses, preservando assim sua memória para as futuras gerações.