Um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza resultou na morte de três filhos e três netos de Ismail Haniyeh, líder do grupo Hamas, com outro neto ficando ferido. O exército israelense confirmou o ataque, alegando que os filhos de Haniyeh eram agentes do grupo terrorista. Em meio a negociações de cessar-fogo, Haniyeh acusou Israel de agir com vingança e assassinato, considerando as mortes um ato de alto escalão na guerra em curso.
O próprio Haniyeh confirmou as mortes em uma entrevista à Al Jazeera, declarando que seus filhos foram martirizados no caminho para a libertação de Jerusalém e da Mesquita Al-Aqsa. Ele criticou a ação israelense como um movimento de vingança e assassinato, rejeitando a ideia de que ataques a sua família possam pressionar o Hamas a mudar de posição. Ismail Haniyeh é o chefe do Hamas desde 2017 e vive em Doha, no Catar, devido às restrições de saída impostas a Gaza, território palestino bloqueado por Israel e Egito.
O Exército de Israel ainda não se pronunciou sobre o caso até o momento. O ataque ocorre em um contexto de tensões contínuas entre Israel e o Hamas, com negociações de cessar-fogo em andamento. A ação militar que resultou na morte de familiares de um líder do Hamas levanta questionamentos sobre as estratégias e consequências desse conflito de longa data na região.