O porta-voz de Israel, David Mencer, anunciou que o Hamas se retirou das negociações para libertar reféns, apesar dos esforços extremos feitos por Israel. Os Estados Unidos e outros 17 países fizeram um apelo ao grupo para libertar reféns doentes, idosos e feridos, na tentativa de resolver a crise em Gaza. Enquanto um funcionário dos EUA apontou possíveis sinais de progresso, Mencer afirmou que o gabinete de guerra israelense discutiu a destruição dos batalhões do Hamas em Rafah e outras áreas de Gaza.
Brasil vai aumentar significativamente sua contribuição para a agência da ONU de ajuda aos palestinos, enquanto nos EUA quase 100 pessoas foram presas durante manifestações pró-Palestina em uma universidade. Enquanto isso, um homem com camisa do Hamas distribuiu panfletos em uma sessão na Câmara sobre a crise humanitária em Gaza. Israel intensificou os ataques aéreos em Rafah, resultando na morte de pelo menos seis palestinos, em meio a um conflito que já dura sete meses e causou a morte de milhares de pessoas.
A guerra, que já matou mais de 34.000 palestinos e deslocou uma grande parte da população de Gaza, continua a devastar o território densamente povoado. Israel prometeu acabar com o Hamas desde um ataque transfronteiriço em outubro, que deixou centenas de mortos e reféns. As autoridades de saúde de Gaza alertaram para o aumento do espectro da fome na região, enquanto os confrontos entre Israel e Hamas persistem, com desdobramentos preocupantes para a população civil.