Pelo menos 51 universidades e 79 institutos federais em todo o Brasil estão com atividades paralisadas devido a greves de técnicos administrativos e professores. As reivindicações incluem a reestruturação de carreiras, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas implementadas durante os governos Temer e Bolsonaro. Em cidades como Juiz de Fora, Barbacena e Santos Dumont, o calendário acadêmico de 2024 foi suspenso, afetando cursos presenciais, treinos e projetos de ensino, pesquisa e extensão.
A suspensão das atividades reflete o apoio dos servidores às demandas apresentadas, destacando o respeito ao direito constitucional à greve. Em Barbacena, a suspensão do calendário acadêmico se estende a todas as aulas e atividades do campus, com exceção da distribuição de alimentação que será mantida temporariamente. Em Juiz de Fora, a suspensão começa para diversos cursos técnicos e de graduação, em respeito às decisões tomadas em assembleias e reuniões extraordinárias.
Em cidades como Santos Dumont e São João del Rei, a paralisação das atividades acadêmicas também é evidente, com a reposição das aulas afetadas programada para ocorrer após o término do movimento grevista. Apesar disso, eventos importantes como a V Semana da Integração e a VII Corrida Noturna estão mantidos. A greve dos servidores técnico-administrativos e professores nas instituições de ensino superior continua a impactar o cenário educacional do país, demonstrando a mobilização e a luta por melhores condições de trabalho e ensino.