O Instituto Innovare prorrogou as inscrições para o prêmio deste ano, que reconhecerá a melhor proposta na área de meio ambiente e sustentabilidade. Um dos projetos premiados no passado foi o trabalho de inclusão liderado por Carolina Ribeiro Santana, advogada do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, que busca garantir acesso à justiça para indígenas isolados na Terra Indígena Mamoadate, no Acre. A iniciativa visa sensibilizar o Brasil e o poder judiciário sobre a vulnerabilidade dessas populações pouco conhecidas.
Lucas Manchineri, líder do povo Manchineri na mesma região, descreve a importância do monitoramento dos indígenas isolados, destacando a responsabilidade da comunidade em proteger seus parentes. A premiação do Innovare reconhece projetos em andamento com impacto positivo no sistema de justiça, visando sua replicação em todo o país. As inscrições para as seis categorias, incluindo advocacia e justiça e cidadania, foram estendidas até 6 de maio, com ênfase na promoção da acessibilidade e participação cidadã na justiça.
O diretor-presidente do Instituto Innovare, Sergio Renault, destaca a missão da premiação em tornar a justiça mais acessível e eficaz para todos os cidadãos, ressaltando sua importância para o desenvolvimento democrático. O prêmio busca estimular iniciativas que fortaleçam os direitos e a participação cidadã, reconhecendo a relevância da justiça ambiental e sustentabilidade no contexto jurídico brasileiro.