A rede social X, antigo Twitter, enfrenta desafios relacionados à liberdade de expressão tanto na Índia quanto no Brasil. Na Índia, a comissão eleitoral ordenou a remoção de posts de políticos, partidos e candidatos, levando a X a suspender tais publicações durante o período eleitoral, mesmo discordando das ordens. Enquanto isso, no Brasil, Elon Musk, controlador da empresa, inicialmente recusou ordens do Supremo Tribunal Federal de bloquear contas, resultando em críticas e abertura de inquérito por obstrução de Justiça.
A situação na Índia envolve a imposição de restrições pela comissão eleitoral às publicações políticas na plataforma X, em meio às eleições que se aproximam. A empresa, sob controle de Elon Musk, declarou discordância com tais medidas, mas acatou as ordens, suspendendo temporariamente os posts questionados. Enquanto isso, no Brasil, a postura inicial desafiadora de Musk em relação às determinações judiciais foi seguida por um recuo da empresa, que se comprometeu a cumprir integralmente as ordens emitidas pela corte brasileira.
A atuação da rede social X, sob influência de Elon Musk, reflete as complexidades enfrentadas em diferentes contextos políticos. Enquanto na Índia a empresa busca lidar com restrições à liberdade de expressão durante o período eleitoral, no Brasil a polêmica envolvendo Musk e o Supremo Tribunal Federal destaca os desafios legais e éticos enfrentados pelas plataformas digitais em relação ao cumprimento de ordens judiciais e à proteção da liberdade de expressão dos usuários.
