Estudantes de diversas universidades dos Estados Unidos estão exigindo o rompimento das relações com Israel em meio à campanha militar em Gaza. Em Columbia, Nova York, manifestantes pró-palestinos e pró-Israel se enfrentam, resultando na suspensão das aulas presenciais e na demissão de duas reitoras. Os estudantes pressionam as instituições a cortarem laços financeiros com Israel, considerando a relação insustentável após os eventos na Faixa de Gaza.
A destruição de Gaza por Israel e os protestos estudantis geraram acusações de antissemitismo, com a intervenção policial alimentando ainda mais os protestos em universidades como Yale e Harvard. Professores e alunos expressam preocupações com a liberdade de expressão no campus, enquanto o conflito é atribuído à influência da extrema direita americana e sionista. O debate sobre Israel e os palestinos tornou-se central, refletindo uma luta mais ampla por espaço para discursos políticos diversos nas instituições de ensino.
A tensão crescente em universidades americanas destaca a polarização em torno das relações com Israel e questões políticas sensíveis. Enquanto estudantes defendem a libertação da Palestina, a liberdade de expressão e o direito ao protesto são fundamentais no cenário universitário. O conflito expõe divisões internas e desafios para a gestão da diversidade de opiniões, revelando um cenário complexo de confrontos ideológicos e demandas por mudanças estruturais nas instituições de ensino superior dos EUA.