O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou confiança na aprovação da regulamentação da reforma tributária sobre o consumo pela Câmara até julho. Ele destacou que a nova fórmula visa substituir um sistema cumulativo, opaco e injusto, que penaliza os mais pobres. Haddad ressaltou que a proposta traz transparência ao mostrar aos brasileiros quanto estão pagando de impostos sobre o que consomem, algo que atualmente é pouco claro e ineficiente.
Além disso, o ministro enumerou cinco aspectos essenciais nas mudanças propostas. Entre eles, destacam-se a desoneração de exportações e investimentos, a redução da carga tributária sobre a indústria, a digitalização do sistema para dificultar a sonegação, e a tributação no destino, descentralizando os recursos. Haddad também ressaltou que a reforma no longo prazo pode abrir caminho para a taxação mais justa dos super-ricos, aproximando o Brasil de práticas adotadas por países desenvolvidos.
Por fim, a proposta estima uma alíquota de 26,5% nos impostos sobre o consumo, uma das maiores do mundo. A reforma também busca beneficiar as famílias de baixa renda, com recomendações de cashback e a perspectiva de uma taxação mais equitativa, onde os mais pobres pagariam proporcionalmente menos impostos do que os mais ricos. A expectativa é de que as mudanças propostas possam tornar o sistema tributário brasileiro mais justo, transparente e eficiente, promovendo o desenvolvimento econômico e social do país.