O governo intensificou a operação de recaptura dos fugitivos da penitenciária de Mossoró, destacando o trabalho de inteligência e a ausência de violência no processo. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enfatizou a importância do planejamento e da integração entre os órgãos de segurança, recebendo elogios do presidente Lula pela ação bem-sucedida. Com a pressão da oposição e da sociedade por medidas eficazes de combate ao crime organizado, a gestão de Lewandowski buscava demonstrar eficiência em um cenário de preocupação crescente com a segurança pública.
Fontes do Ministério da Justiça revelaram que a estratégia incluiu a desmobilização de parte do efetivo para induzir os fugitivos a se exporem mais, acreditando em uma possível fuga facilitada da região de Mossoró. O governo busca atender às demandas de eleitores favoráveis a medidas de segurança pública mais agressivas, em contraposição à abordagem adotada em estados governados por aliados do ex-presidente Bolsonaro. A segurança pública emerge como uma das principais preocupações dos eleitores, especialmente nas capitais, influenciando as estratégias políticas e operacionais na área.
Em meio a críticas e cobranças, o governo procura responder às expectativas da população por ações firmes e ostensivas na segurança pública, refletindo a diversidade de abordagens e visões políticas sobre o tema. A operação em Mossoró se torna um ponto focal para demonstrar capacidade de resposta e eficácia na gestão da segurança, em um contexto de disputas ideológicas e pressões para enfrentar o crime organizado.