Em debate na Câmara dos Deputados, o Diretor de Navegação e Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Antunes Dias Batista, destacou o incentivo do órgão à redução das emissões de carbono nos terminais marítimos públicos e privados. Salientando a importância de tais esforços para a economia brasileira, ressaltou a necessidade de preparar a cadeia de transporte com baixa pegada de carbono e soluções tecnológicas para atender às exigências dos parceiros comerciais.
Competindo com subsídios oferecidos por países como os Estados Unidos e a União Europeia, o Brasil enfrenta desafios na transição para combustíveis mais limpos no transporte marítimo. Mesmo oferecendo opções competitivas, como destacado pelo presidente da comissão especial Arnaldo Jardim, o país terá que superar os subsídios generosos de concorrentes internacionais, como o Inflation Reduction Act e o Green Deal, tornando a competição mais acirrada.
O transporte marítimo, responsável por 90% do comércio global, enfrenta o desafio da descarbonização, com a meta de emissões zero em 2050 estabelecida pelos países membros da Organização Marítima Internacional. Diante da complexidade desse setor, a adoção de combustíveis menos poluentes emerge como uma das principais ferramentas para atingir esse objetivo ambicioso.