O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, criticou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendendo a independência do Parlamento em relação ao Executivo. Pacheco destacou que o Congresso aprovou medidas que contribuíram para a arrecadação recorde do governo e para o controle de gastos do Estado. Ele afirmou que a admoestação de Haddad foi desnecessária e injusta, ressaltando que o progresso do país depende da geração de riquezas, tecnologia, crédito e empregos, e não da sobrecarga do empresariado e da mão de obra.
Pacheco também rebateu as críticas de Haddad sobre a desidratação de projetos do governo pelo Congresso, destacando que medidas como o teto de gastos, a reforma da Previdência e a modernização de marcos legislativos foram conquistas do Legislativo. O presidente do Senado enfatizou que o trabalho do Congresso visa o desenvolvimento do Brasil e a prosperidade econômica, defendendo a atuação parlamentar em prol do país. Ele ressaltou a importância de pautas que estimulem a geração de empregos e oportunidades, destacando a responsabilidade fiscal como um ponto fundamental, mas sem abrir mão da autonomia legislativa.
O embate entre Pacheco e Haddad evidencia as divergências entre o Congresso e o Executivo em relação às políticas econômicas e fiscais. Enquanto o ministro da Fazenda critica a atuação parlamentar na desoneração da folha de pagamento e em outras medidas, o presidente do Senado defende a ação do Legislativo como fundamental para o progresso do país. A troca de declarações aponta para um cenário de debates e tensões entre os poderes, ressaltando a importância do diálogo e da cooperação para a construção de políticas que promovam o desenvolvimento sustentável e a estabilidade econômica do Brasil.