O governo de Javir Milei anunciou a demissão de 15 mil funcionários públicos como parte de uma estratégia para enxugar o Estado argentino. A decisão, divulgada pelo porta-voz da República, Manuel Ardoni, representa um corte significativo em relação aos 70 mil servidores inicialmente mencionados pelo presidente. Milei justificou a medida como um esforço para reduzir o tamanho do Estado, classificando os funcionários dispensados como desnecessários.
A confirmação das demissões ocorreu em meio a protestos na capital Buenos Aires, com a presença de policiais nas proximidades de repartições públicas. A redução do aparato estatal era uma das principais promessas de campanha de Milei, cujo movimento é simbolizado por uma motosserra, representando uma visão ultraliberal. A determinação de cortar os servidores públicos gerou controvérsias e debate acalorado na sociedade argentina.
O anúncio das demissões marca um capítulo importante na gestão de Javir Milei, que agora enfrenta o desafio de implementar essa redução drástica no quadro de funcionários do governo. A decisão também levanta questões sobre o impacto social e econômico dessas demissões em um momento de incertezas e tensões políticas no país.