O Governo de São Paulo lançou um site que aparentava oferecer imóveis públicos para venda, incluindo propriedades emblemáticas como o quartel da Rota e o prédio do Hospital das Clínicas. No entanto, a iniciativa gerou controvérsia ao dar a entender que tais imóveis estavam disponíveis no mercado. O site, que já foi retirado do ar, dividia as propriedades em categorias como industrial, comercial e residencial, com a justificativa de facilitar a busca por interessados em adquirir propriedades do Estado de São Paulo.
A situação chamou a atenção do deputado estadual Carlos Giannazi, que denunciou o caso na Assembleia Legislativa de São Paulo e solicitou esclarecimentos ao governo estadual, sem obter resposta até o momento. A Secretaria de Gestão e Governo Digital admitiu o equívoco, explicando que a intenção era apenas promover a transparência ao listar todos os imóveis do patrimônio no site. Apesar do erro técnico no layout, que deu a entender que os imóveis estavam à venda, a pasta garantiu que o portal será reativado em breve após ajustes.
Diante da repercussão negativa, o Governo de São Paulo se viu obrigado a explicar que o site estava em fase de construção e que a exibição equivocada dos imóveis foi fruto de um erro técnico. A intenção era disponibilizar informações sobre o patrimônio imobiliário estadual de forma transparente, mas a má interpretação levou à confusão sobre a real disponibilidade dos imóveis. Com a suspensão temporária do portal, espera-se que, após correções, a divulgação dos imóveis públicos seja retomada de forma correta e transparente.