O Ministério das Relações Exteriores brasileiro condenou o ataque ao consulado do Irã em Damasco, que resultou na morte do comandante sênior da Guarda Revolucionária iraniana e de outros sete membros da guarda. O governo iraniano atribuiu o ataque a Israel e pediu responsabilização no Conselho de Segurança da ONU, enquanto o presidente do Irã prometeu uma resposta. Israel, embora não tenha assumido oficialmente a autoria, foi apontado por fontes como responsável pelo ato.
O governo brasileiro, por sua vez, pediu respeito ao princípio da inviolabilidade das representações diplomáticas e consulares, conforme previsto em convenções internacionais. Além disso, ressaltou a importância do respeito à soberania e integridade territorial dos países, exortando todas as partes envolvidas a exercerem máximo de contenção. O Itamaraty expressou preocupação com a possibilidade de aumento de hostilidades na região e suas potenciais consequências para a estabilidade no Oriente Médio.
As tensões na região do Oriente Médio se intensificaram após o ataque ao consulado do Irã em Damasco, evidenciando a gravidade do incidente e suas ramificações geopolíticas. Com o governo iraniano responsabilizando Israel e prometendo uma resposta, a situação permanece volátil e incerta. O posicionamento do Brasil, ao condenar o ataque e defender princípios diplomáticos e de soberania, reflete a preocupação com a escalada de hostilidades e a necessidade de contenção para preservar a estabilidade regional.