Chefes do Executivo dos estados do Nordeste se reuniram com ministros do Planalto e da Fazenda para apresentar propostas visando proporcionar alívio fiscal e financeiro-orçamentário. As ideias incluem apoio a uma PEC para equilibrar os Fundos de Participação, reestruturação do pagamento de precatórios e alongamento das dívidas bancárias. O governo ainda avalia as propostas, enquanto os governadores esperam um tratamento equitativo em relação aos estados do Sul e Sudeste.
Investindo no ensino médio, o Ministério da Fazenda propôs reduzir as dívidas dos estados em troca da ampliação das matrículas no ensino médio técnico. O projeto Juros pela Educação visa triplicar o número de alunos matriculados nesse segmento até 2030, com estados aderindo voluntariamente e recebendo redução de juros ao atingirem metas de expansão das matrículas. A economia gerada pelos juros menores deve ser direcionada para a criação de mais vagas no ensino técnico, promovendo um ciclo de investimento e redução de juros.
Para viabilizar a proposta do Juros pela Educação, que busca tornar o país mais produtivo através do aumento do ensino médio técnico, os estados precisarão investir parte da economia gerada em novas vagas. Quanto maior o investimento em educação, menor será a taxa de juros a ser paga pelos estados. A iniciativa ainda aguarda aprovação do Congresso, sendo necessária a transformação do projeto em lei para sua implementação e início de vigor.