O senador Eduardo Girão, do partido Novo do Ceará, celebrou a repercussão global das acusações feitas pelo empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter), contra supostas irregularidades em decisões judiciais brasileiras que impactaram sua empresa. Girão acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de desrespeitar a Constituição, praticar censura e tentar ocultar medidas judiciais que levaram o X a restringir conteúdos na plataforma. A denúncia de Musk ganhou destaque internacional, levando a Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos a solicitar as mensagens de Moraes exigindo as restrições na rede social.
Em apoio às denúncias de Musk, Girão elogiou os jornalistas que expuseram as questões de censura política no Brasil e criticou a atuação de alguns ministros do STF, alinhados ideologicamente com o governo federal, que estariam causando medo e interferências políticas na população. O senador Esperidião Amin também se manifestou, considerando injusto que um inquérito inicialmente interno do STF tenha ganhado tamanha amplitude, abrangendo diversas investigações e ações penais, muitas sob sigilo. Amin cobrou uma postura mais enérgica do Senado diante desses fatos e alertou para a importância de não ignorar a situação.
A discussão sobre as denúncias de Elon Musk e as críticas ao Judiciário brasileiro ganharam força com a reação internacional e a solicitação de documentos feita pela Comissão de Assuntos Judiciários nos Estados Unidos. A pressão externa destaca a preocupação com a suposta censura e interferência política no país, levando parlamentares como Girão e Amin a pedirem ações concretas diante do cenário descrito. O debate sobre a atuação do Judiciário e a liberdade de expressão no Brasil segue em destaque, com repercussões que ultrapassam as fronteiras nacionais e exigem uma reflexão mais profunda por parte das autoridades e da sociedade.