O goleiro Cheikh Kane Sarr, do Rayo Majadahonda, foi suspenso por dois jogos após sofrer insultos racistas durante uma partida da Terceira Divisão do Campeonato Espanhol. Após reagir aos agressores, Sarr foi expulso e a equipe do Majadahonda se recusou a retornar ao campo, resultando na decretação de derrota por WO e multa de 3 mil euros ao clube. Além disso, o Sestao River, clube adversário, jogará sem torcida nas próximas duas partidas e receberá multa de 6 mil euros.
O caso de racismo não se limitou a Sarr, com outros jogadores como Marcos Acuña e Quique Flores, do Sevilla, também sendo alvo de insultos racistas por parte da torcida do Getafe. Em solidariedade, Vinícius Júnior, do Real Madrid, expressou apoio ao goleiro agredido. O Rayo Majadahonda se posicionou contra o racismo, recusando-se a voltar ao campo após os insultos inadmissíveis sofridos por seu jogador, enfatizando a condenação a toda forma de racismo no esporte.
A atitude enérgica contra o racismo no futebol espanhol resultou em punições e medidas disciplinares para os clubes envolvidos. A solidariedade demonstrada pelos jogadores e equipes afetadas ressalta a necessidade de combater ativamente o racismo no esporte, promovendo um ambiente de respeito e inclusão. Os recentes episódios reforçam a importância de ações efetivas e punições rigorosas para erradicar práticas discriminatórias e garantir a igualdade e dignidade de todos os envolvidos no mundo do futebol.