O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou mais tempo para análise, pedindo vista no julgamento sobre a desoneração da folha de pagamentos de empresas e municípios. A liminar de Zanin, que suspendeu a prorrogação da desoneração até 2027, continua em vigor mesmo com a interrupção do julgamento. O prazo de vista concedido é de até 90 dias, gerando reações do Congresso e setores afetados pela suspensão temporária da desoneração.
A decisão individual do ministro Cristiano Zanin em suspender a prorrogação da desoneração está sendo debatida em plenário virtual pelos ministros do STF. Diversos ministros, incluindo Zanin, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, posicionaram-se a favor da suspensão. A desoneração permite que empresas de 17 setores substituam a contribuição previdenciária por uma alíquota sobre a receita bruta, impactando milhões de empregos formais e indiretos.
A regra da desoneração, que visa reduzir os encargos das empresas e estimular a contratação de mais funcionários, tem impacto significativo em diversos setores da economia, como indústria, serviços, transportes e construção. Além disso, a matéria reduz a alíquota da contribuição previdenciária patronal para pequenos municípios. A decisão final do STF terá repercussões importantes para a economia e o emprego no Brasil, podendo influenciar diretamente milhões de trabalhadores e empresas beneficiadas pela desoneração.