A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a presença de dez casos de febre Oropouche, transmitida por mosquitos e com sintomas semelhantes aos da dengue. Os casos foram registrados em municípios como Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro, sendo investigados para determinar se a transmissão foi local ou importada. O vírus, endêmico na região amazônica, foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960 e não possui tratamento específico, exigindo repouso e acompanhamento médico.
A febre Oropouche ganha destaque no país, com casos crescentes e ocorrências em viajantes, como um morador do Rio que visitou o Amazonas. A letalidade da doença é baixa, mas seus sintomas incluem febre súbita, dor de cabeça intensa, dores articulares e outros desconfortos. Autoridades de saúde orientam os municípios a seguir protocolos similares aos da dengue diante de suspeitas da febre Oropouche, realizando investigações epidemiológicas e entomológicas para conter a propagação do vírus.
No Rio de Janeiro, o primeiro caso de febre Oropouche foi confirmado em um homem de 42 anos, residente do bairro do Humaitá, que viajou para o Amazonas. O paciente se recuperou sem necessidade de internação, caracterizando o caso como importado devido ao histórico de viagem. A Secretaria de Saúde, em parceria com os municípios afetados, intensificará as investigações dos casos positivos e a captura de mosquitos nas áreas com incidência da doença, buscando conter a propagação do vírus.