O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou nesta terça-feira (30) sua determinação de enviar o Exército israelense a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, com ou sem cessar-fogo ou acordo. A cidade tornou-se refúgio para milhares de palestinos durante o conflito, levando a preocupações de um possível massacre de civis diante de uma incursão terrestre israelense. A comunidade internacional tem pressionado Israel a reconsiderar a operação, alertando para as consequências humanitárias devastadoras que poderiam resultar desse movimento.
Netanyahu destacou em suas redes sociais a determinação de alcançar uma “vitória completa” sobre os batalhões do Hamas em Rafah, indicando que não há espaço para interrupção do conflito antes de atingir os objetivos estabelecidos. A cidade, que faz fronteira com o Egito, é um ponto crítico na atual situação de confronto, visto que os palestinos são impedidos de cruzar o controle fronteiriço. A retórica firme do premiê israelense sugere uma escalada iminente no conflito, apesar dos apelos internacionais por moderação e diálogo.
A tensão na região de Gaza atinge um novo patamar com a postura inflexível de Netanyahu, que se mostra determinado a avançar com a operação militar em Rafah. As repercussões desse movimento podem ser profundas e potencialmente catastróficas, levando a uma crescente preocupação global sobre a escalada do conflito entre Israel e o Hamas. A comunidade internacional segue buscando soluções para evitar uma tragédia humanitária em meio a esse cenário de incerteza e tensão crescente.