O ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, entrou em greve de fome em protesto contra sua prisão, após tentar cometer suicídio na prisão e ser hospitalizado. Após ser asilado na embaixada do México em Quito, foi preso pela polícia equatoriana, desencadeando uma crise diplomática com o México. A invasão da embaixada resultou em condenações internacionais e na suspensão das relações diplomáticas entre os dois países.
Glas, condenado duas vezes por corrupção, enfrenta novas acusações na Justiça equatoriana. A ação da polícia na embaixada gerou tensões políticas na região, com a OEA condenando a invasão. O México e o Equador defendem suas ações, enquanto o presidente mexicano López Obrador considera levar o caso à Corte Internacional de Justiça da ONU com base em vídeos da operação.
Após ser hospitalizado e se recusar a comer, Glas retornou à prisão em um estado de saúde aceitável. Sua defesa busca sua libertação, alegando perseguição política. As acusações de corrupção e uso indevido de fundos de reconstrução pós-terremoto em 2016 são negadas por Glas, que vê as acusações como parte de uma perseguição política, enquanto os promotores mantêm sua posição.