A crise diplomática entre México e Equador se intensificou após a prisão do ex-vice-presidente equatoriano, Jorge Glas, na embaixada mexicana em Quito. A polícia equatoriana invadiu o local, levando à suspensão das relações diplomáticas pelo governo mexicano. O presidente equatoriano, Rafael Correa, denunciou a ação e alegou que Glas foi golpeado, enquanto o México concedeu asilo político ao ex-vice-presidente.
As tensões se agravaram com a declaração de persona non grata da embaixadora mexicana no Equador e a posterior concessão de asilo político a Glas pelo México. O Equador considerou a ação uma violação dos acordos de asilo político e tentou entrar na embaixada para prender Glas, desrespeitando a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas. A invasão da embaixada gerou críticas internacionais e levou a Embaixada do México a classificar o ocorrido como inaceitável e uma barbárie.
Diante do impasse, o governo equatoriano afirmou que não permitirá impunidade a criminosos, referindo-se a Jorge Glas, condenado por corrupção em um caso envolvendo a Odebrecht. Enquanto o Equador respeita o povo mexicano, a crise entre os dois países evidencia a complexidade das relações diplomáticas e a importância do respeito às normas internacionais que regem as missões diplomáticas.