A prática da eutanásia tem ganhado destaque em diversos países ao redor do mundo. Recentemente, no Peru, a psicóloga Ana Estrada tornou-se a primeira pessoa a falecer por eutanásia, após obter uma autorização do Supremo Tribunal de Justiça do país. Enquanto em alguns lugares como Holanda, Bélgica, Canadá e alguns estados dos EUA a eutanásia é permitida, no Brasil ambas a eutanásia e o suicídio assistido são considerados ilegais, sujeitos a penalidades previstas no Código Penal.
A diferenciação entre eutanásia e suicídio assistido é crucial: na eutanásia, é a equipe médica que administra a dose fatal, enquanto no suicídio assistido é o próprio paciente que o faz. Em países como Bélgica e Suíça, a legislação permite o suicídio assistido em casos de doenças incuráveis ou dor insuportável, com a eutanásia também sendo permitida em circunstâncias mais amplas, como doenças psiquiátricas e demência.
A discussão em torno da morte assistida é complexa e global, com diferentes estágios de debate em várias partes do mundo. Enquanto alguns países como Cuba e Equador avançam na legalização da eutanásia, outros como Alemanha, Itália e Brasil mantêm a prática como crime. A questão envolve não apenas aspectos legais, mas também éticos e morais, refletindo a diversidade de perspectivas e abordagens em relação ao direito à morte digna.