O Departamento de Estado dos EUA acusou o Exército de Israel de cometer graves violações dos direitos humanos antes da guerra e fora da Faixa de Gaza. Segundo a investigação, as violações ocorreram em operações de cinco unidades das Forças Armadas israelenses, não durante o conflito com o Hamas. O governo israelense apresentou informações sobre as acusações, mas uma das unidades ainda está sob investigação.
As violações detectadas pelo Departamento de Estado dos EUA foram registradas antes de 7 de outubro de 2023, data em que o grupo terrorista invadiu o sul de Israel, desencadeando a guerra. Quatro das cinco unidades envolvidas tomaram medidas efetivas para remediar as violações, porém não foram divulgados detalhes sobre as correções realizadas ou eventuais punições aos envolvidos. A Casa Branca notificou autoridades israelenses sobre as denúncias e está avaliando as próximas decisões a serem tomadas em relação à investigação.
Antes do conflito, o Exército de Israel realizou incursões na Cisjordânia, incluindo uma megaoperação que resultou na morte de 12 pessoas. Moradores e autoridades locais acusaram os soldados israelenses de matar deliberadamente habitantes de um campo de refugiados. Israel negou as acusações, alegando ter encontrado material de guerra enviado pelo Irã e planos de atentados em território israelense durante as incursões. A investigação continua em andamento, com autoridades avaliando as próximas medidas a serem tomadas.