O presidente do Equador, Daniel Noboa, enfrenta um referendo crucial no domingo (21) para implementar novas medidas de segurança visando combater a crescente violência no país. As propostas incluem permitir que militares patrulhem com a polícia, aumentar penas de prisão para crimes graves e extraditar criminosos acusados. Apesar do apoio em pesquisas, a decisão de Noboa de impor cortes diários de energia de oito horas, devido à escassez energética, pode afetar a percepção pública e influenciar o resultado da votação.
Enquanto enfrenta desafios internos, o governo de Noboa busca atrair investidores estrangeiros para setores de gás e petróleo. Além disso, o referendo também aborda questões econômicas, como a proposta de permitir a contratação por hora, gerando controvérsias sobre seu impacto na desigualdade social. A emergência energética declarada devido aos baixos níveis nos reservatórios, combinada com a pressão da violência crescente, cria um cenário complexo para o presidente equatoriano.
A consulta popular reflete a busca de aprovação do presidente Noboa, que também enfrentará reeleição em 2025. A expectativa é de que as medidas propostas sejam avaliadas separadamente, abrangendo não apenas segurança, mas também aspectos econômicos. Enquanto investidores analisam o cenário político e de segurança, a votação deste domingo será crucial para o futuro do Equador sob a liderança de Daniel Noboa.