O presidente do Equador, Daniel Noboa, emitiu um decreto executivo suspendendo as atividades profissionais nos setores público e privado devido a cortes no fornecimento de energia atribuídos a sabotagem. O governo anunciou a necessidade de manutenção nas centrais elétricas do país, resultando em racionamento de energia conforme determinado pelo Ministério da Energia. Uma investigação revelou a ocultação de informações cruciais por altos funcionários, levando a denúncias de corrupção e negligência no setor energético.
Além disso, a crise energética no Equador se agravou com reservatórios de hidroelétricas em condições críticas e um déficit histórico na central Coca Codo Sinclair. O governo alertou para um déficit energético significativo a partir de abril, estimando entre 22 e 27 Gigawatt-hora por dia. Vinte e dois supostos sabotadores foram denunciados, enquanto o governo reafirmou seu compromisso em combater a corrupção no setor energético, visando reformas legais e a participação das Forças Armadas na segurança interna do país.
Diante da proximidade de uma consulta popular e referendo, o presidente Noboa denunciou a sabotagem no sistema energético, prometendo investigações rigorosas e considerando os responsáveis como traidores da nação. Enquanto a população enfrenta cortes de energia e preocupações com a falta de serviços, o governo ressalta a determinação em resolver a crise e garantir a segurança nacional. Os recentes eventos reacendem debates sobre a corrupção no setor energético equatoriano e a necessidade urgente de soluções para a crise elétrica no país.