Após uma fuga que desencadeou uma onda de violência no Equador em janeiro, a polícia do país prendeu Fabrício Colón Pico Suárez, um dos líderes da facção criminosa Los Lobos. Sua fuga e a de outros criminosos levaram o presidente Daniel Noboa a declarar estado de exceção, em meio a uma crise de segurança que assolou o país. Colón Pico é acusado não apenas de liderar a facção Los Lobos, mas também de planejar o assassinato da procuradora-geral do Equador, Diana Salazar.
A captura de Colón Pico ocorreu após três meses de intensa busca, durante os quais ele conseguiu escapar da prisão em Riobamba, região central andina do Equador. Além disso, outro líder criminoso, Adolfo Macías, conhecido como Fito e chefe da organização Los Choneros, também fugiu durante a onda de violência em janeiro e permanece foragido. A prisão de Colón Pico se deu logo após a realização de um referendo e consulta pública no Equador, onde a maioria dos votos apoiou as propostas do presidente Noboa, incluindo o uso permanente das Forças Armadas nas ruas.
A prisão de Colón Pico representa um marco na luta contra o crime organizado no Equador e reflete a gravidade da crise de segurança que o país enfrentou em janeiro. As autoridades equatorianas, em coordenação com o Ministério do Interior, conseguiram capturar um dos principais responsáveis pela onda de violência que assolou várias cidades, trazendo um alívio para a população e sinalizando um avanço no combate à criminalidade no país.