A hemofilia é uma doença genética rara que afeta cerca de 13 mil pessoas no Brasil, sendo caracterizada pela incapacidade do sangue de coagular adequadamente. No Dia Mundial da Hemofilia, é importante conscientizar a população sobre essa condição que pode causar sangramentos prolongados e impactar a qualidade de vida dos pacientes. Existem dois tipos de hemofilia, A e B, cada um causado por deficiências em diferentes fatores de coagulação.
No que diz respeito aos sintomas da hemofilia, eles incluem sangramentos inexplicáveis, hematomas, sangue nas fezes e urina, entre outros. O diagnóstico costuma ser feito na infância, por meio de exames como o TTPa, que avalia a coagulação sanguínea. Embora não tenha cura, a hemofilia pode ser tratada com reposição dos fatores deficientes, como o fator VIII ou IX, através de concentrados produzidos em laboratório.
Avanços recentes no tratamento da hemofilia incluem o medicamento emicizumabe, incorporado ao SUS, e pesquisas sobre terapia gênica. Essas inovações têm proporcionado novas perspectivas e melhor qualidade de vida para os pacientes, evitando sangramentos e suas complicações. Com a evolução da tecnologia e da medicina, a esperança é que em breve novas terapias possam transformar ainda mais o cenário da hemofilia no país.