A Eletrobras apresentou uma proposta de acordo coletivo de trabalho que prevê cortes salariais e autorização para demissões em massa, causando preocupações entre os sindicatos. Caso o novo acordo seja aprovado, a companhia poderá dispensar trabalhadores em grupo sem a necessidade de apresentar um plano de demissão voluntária, o que levanta temores de precarização dos serviços prestados pela empresa de geração e transmissão de energia.
Os sindicatos expressaram preocupações com a falta de garantia de emprego para os trabalhadores diante das medidas propostas pela Eletrobras. A nova gestão, composta por acionistas privados após a privatização da empresa, está buscando reduzir custos e implementar planos de demissão voluntária para reestruturar a companhia. A recusa da Eletrobras em incluir a cláusula de garantia de emprego levanta questões sobre o impacto das demissões em massa no quadro de funcionários e na qualidade dos serviços prestados.
A privatização da Eletrobras em 2022 trouxe mudanças significativas na gestão da empresa, com o Estado brasileiro mantendo participação acionária, mas sem controle acionário. A resistência dos sindicatos em relação às propostas de corte de salários e demissões em massa reflete a tensão entre a nova gestão e os trabalhadores, destacando a importância da cláusula de garantia de emprego para evitar potenciais impactos negativos decorrentes das medidas em discussão.