O presidente da Câmara, Arthur Lira, planeja submeter a votação a decisão sobre a manutenção ou não da prisão de Chiquinho Brazão no plenário entre quarta e quinta-feira. Parlamentares de diversos espectros políticos cogitam revogar a prisão imposta pelo ministro Moraes do STF, mas também consideram a possibilidade de cassar Brazão para evitar uma crise institucional e reduzir a tensão entre os Poderes.
A possibilidade de cassação de Brazão, mesmo que seja solto pelos deputados, impactaria no seu foro privilegiado, o qual está sob análise no STF. Ministros da corte discutem os limites dessa prerrogativa e a decisão da Câmara pode influenciar nesse debate. O ministro Gilmar Mendes propôs a manutenção do foro mesmo após a autoridade deixar o cargo, mas Barroso pediu vista, adiando sua posição para o plenário virtual do STF no dia 12 de abril.
A votação em questão pode desencadear uma série de desdobramentos jurídicos e políticos, incluindo a possível cassação de Chiquinho Brazão e a revisão do foro privilegiado no STF. A tensão entre os poderes Legislativo e Judiciário se intensifica à medida que a discussão avança, refletindo a complexidade das relações políticas e institucionais no Brasil atual.