O procurador-geral do Equador anunciou a prisão de 14 indivíduos, incluindo juízes, advogados e policiais, em uma investigação sobre crime organizado no país sul-americano. As prisões estão relacionadas a acusações de auxílio a criminosos perigosos para escaparem da justiça através de manobras legais. Alguns dos detidos já tinham sido implicados na investigação Metástase, voltada à corrupção e crime organizado, que resultou em detenções de funcionários do judiciário no passado.
A violência no Equador tem crescido, atribuída principalmente a gangues de narcotráfico. O presidente Daniel Noboa, que assumiu o cargo recentemente, classificou 22 grupos como terroristas e declarou que o país está em estado de guerra. Para enfrentar a criminalidade, Noboa estendeu o estado de emergência e autorizou a participação das forças militares nas operações de combate, medida válida até 8 de abril. O escritório do procurador-geral não costuma divulgar os nomes completos dos envolvidos em investigações criminais.
Em meio ao clima de violência política e criminal no Equador, uma candidata à prefeitura foi assassinada no México, enquanto um novo tiroteio em Guayaquil deixou pelo menos oito mortos. Além disso, a ativista Corina Yoris destacou a relevância das declarações de Lula sobre as eleições na Venezuela. A situação de emergência no Equador reflete a gravidade do cenário atual, com o governo adotando medidas drásticas para enfrentar a escalada da criminalidade e do crime organizado no país.